quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dormir no Aeroporto

Sim, meus caros, passei por essa! Dormi no Galeão esperando meu voo para São Paulo. Uma dessas particularidades da vida que muitos acabam passando. Ainda bem que foi aqui no Brasil. Ainda bem que foi seguro e terminou tudo ok. Mas não deixo de pensar que parecia uma indigente ali deitada no banco.

Tive alguns lances de sorte. E também vim prevenida. Então minha noite de sono "galeônica" até que não foi tão ruim assim, acho que deu para dormir melhor do que em ônibus convencional, aqueles do tipo com poltrona "costa reta". Em relação aos macetes, já saí da minha bela morada na ilha privê naval sabendo que iria enfrentar uma noite dormindo no aeroporto. Então carreguei o meu travesseiro. Não era travesseirinho, era um daqueles grandes, respeitáveis, fofos, com fronha de malha, cheirando a lavanda (parêntese: adoro cheiro de lavanda). O lance de sorte foi que os bancos da sala de espera do Galeão pareciam ter sido projetadas para algum desafortunado pernoitar por ali. Eram uma massa única, bem compridos, e não tinham encosto de braço. Resultado: consegui me esticar toda, inclusive as pernas. É lógico que a gente acorda meio quebrada depois dessa noite de sono bizarra porque banco de aeroporto não tem a maciez adequada para garantir conforto, mas só de conseguir me deitar, valeu.

Só não me atentei para um fato importante que era a bagagem. Dormi com a bagagem ali do meu lado, assim qualquer ladrãozinho conseguiria levar meus pertences fácil. Assim, não sigam o meu exemplo, procurem um guarda volumes e deixem suas coisas por lá. Safo?

É isso aí, sobrevivi...