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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O caso da Geisy

Não sou a favor de qualquer tipo de manifestação violenta, portanto não concordo com a atitude dos alunos da Uniban de lincharem a estudante Geisy, que apareceu na aula usando um vestido muito curto. Nada justifica, essas pessoas devem ser punidas e ponto. Sei que esse caso gerou muita repercusão, principalmente de personalidades e figuras públicas, em defesa da estudante. Minha pergunta é: será que essa menina é 100% vítima????


Minha resposta é não. Ela não é nem um pouco inocente. Não acredito que as pessoas vestem roupas exíguas sem uma ponta de malícia. Não consigo me convencer que essa menina foi assitir aula e pôs essa roupa na ingenuidade, na minha cabeça ela colocou roupa curta com o objetivo claro de aparecer. E conseguiu seu intento.Quando vi a entrevista então com essa menina e me defrontei com aqueles cabelos oxigenados, unhas compridas e um monte de balangandans, me passou uma imagem que estava longe de ser uma Virgem Maria...Tava mais para algo como a profissão mais antiga do mundo...Não estou aqui tentando ser uma falsa moralista. Eu também gosto de usar roupas curtas. Só que existe hora e local para isso. E com certeza não é na faculdade durante as aulas.

Sim, é verdade que existe o direito de ir e vir e de usar o que bem entender. Porém para convivermos bem em sociedade é necessário que façamos concessões, sempre com o objetivo de esconder o nosso lado mais primitivo. É por isso que não cuspimos no chão, não fazemos as necessidades em público e não mastigamos de boca aberta. Simples assim. Isso significa que o nosso direito de ir e vir termina quando começa o dos outros. É uma regra básica de convivência.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eu, Mariana P, 27 anos e viciada em calculadoras

No prézinho e no primário ela era proibida. Falavam que ela prejudicava o ensino da matemática. E era verdade mesmo, pois todo o trabalho de fazer continhas de somar, subtrair, multiplicar e dividir era feito por essa máquina. Ela literalmente resolvia a lição de casa em poucos minutos. Comecei nesse mau caminho muito cedo, 7 anos de idade e já tendo contato com drogas, usando-as ilicitamente para agilizar a lição de matemática e poder ir brincar na rua mais cedo.

Cheguei na 8a série e foi um sonho quando finalmente a calculadora simples foi liberada no dia a dia e nas provas. Esse instrumento me acompanhou até o 3o colegial. Foi no vestibular da Fuvest que tive minha primeira crise de abstinência séria. Ali não podia usar calculadora e por alguns instantes me deu um branco numa questão quando não consegui mais fazer multiplicação com reserva. Chocante. Deu tremelique. E é claro, uma vez que você vicia numa droga, quer sempre passar para coisas mais pesadas. No meu caso, no colegial, não dava mais para se entreter com uma calculadora simples, já surgia desejos de ter uma científica. Aquelas funções trigonométricas, equações logarítmicas e etc, aquilo tudo embananava a cabeça. Mais uma vez fazia uso ilícito para resolver a lição de casa. Parti também para ações mais ousadas. Escondia a calculadora científica no banheiro e na hora da prova ia checar as questões do lado da privada, uma cola muito bem bolada.

Passei na faculdade, comecei a ter aulas do ciclo básico, aquelas matérias tipo cálculo, GA, equações diferenciais...Aí liberou geral a calculadora científica. Mas como vocês devem conhecer a história, a gente sempre quer dar um up...O passo natural seria ter uma famigerada HP, que resolve integrais, derivadas, faz gráficos e até dá os diagramas de esforços solicitantes nos exercícios de RM. Foi aí que caiu a ficha e comecei a lutar bravamente contra meu vício em calculadoras. Substituí as funções da HP por programas de computador. Fazia rotinas no matlab, modelagem matemática no maple VII e os problemas estruturais mais cabeludos eu passava pra galera dos elementos finitos resolver. Mas isso também não me isentou de surtar de vez em quando. Que nem quando passei uma noite inteira programando o maple para resolver um problema de equação diferencial parcial por LaPlace. Foi até o amanhecer queimando incenso na varanda, tomando umas 6 latas de cerveja e programando. Muito louca a experiência. Depois todo mundo queria copiar o trabalho. Os progamas de computador não eram tão pesados quanto as calculadoras, o poder alienante era menor, o que fazia meu cérebro funcionar quando estava longe deles. Mas nao deixavam de ser drogas.

Hoje posso dizer que ainda não estou curada desse vício maldito. E anos e anos usando essa droga me deixou com sequelas irreversíveis. Não consigo mais fazer cálculos mentais. Não consigo mais calcular o troco da padaria. Não me pergunte quando é 2+2. Alguns me perguntam como consigo ser engenheira sem ter competência pra fazer cálculos rotineiros. Simples, eu viajei tanto, fiquei tanto no abstrato que tiro as soluções para os problemas de maneiras não convencionais. Mas quando se fala em coisas concretas, tremo nas bases. Gente, esse é o relato sincero de uma viciada assumida em calculadoras. Cuidado com essa droga! Ela traz consequências sérias para a sua vida.

domingo, 23 de agosto de 2009

Fugindo de sexo, drogas e rock n´roll


Anos 70. Auge da contra cultura, da liberação sexual, do movimento hippie e berço do rock n´roll. A visão de um casal de irmãos, ele de terninho, ela de vestidos esvoaçantes e cheios de lacinhos, ambos cantando músicas românticas, era de causar espanto. Era um oásis do açúcar no meio da pólvora. E eles fizeram muito sucesso, mas muito mesmo nesse panorama contraditório. Estou falando dos Carpenters. Richard, com seus arranjos impagáveis, um cara de sacadas geniais, sempre acompanhando Karen, com sua voz de anjo.

Penso que no fundo todo mundo tem seu lado água com açúcar. É tão gostoso suspirar de vez em quando...E imagino que naquela época as pessoas, com toda aquela euforia de mudança, eram um pouco reprimidas de demonstrarem romantismo. Os Carpenters quebraram isso com maestria e hoje conheço muitas pessoas que ainda se emocionam ao ouvir suas músicas, passados 30 anos. Me incluo nessa, apesar de ter nascido bem depois do auge do sucesso deles. Gosto de um rock, um brit pop, ou novidades alternativas, mas ainda de vez em quando pego meus olhos se enchendo de lágrimas quando ouço "we´ve only just begun". Putz, como é gostoso escutar "rainy days and mondays" quando se está na pindaíba, naquela dor de cotovelo que insiste em não passar. A voz da Karen parece um cobertozinho te aquecendo nos dias frios ou um colinho de mãe te consolando quando se está na pior. E as letras das músicas parecem explicar todo aquele turbilhão de sentimentos que todos passamos. Pena a Karen ter ido embora tão cedo...

Falo tanto em ser contra o politicamente correto, burlar as regras, ser diferente, ser rebelde. Agora tô tirando o chapéu para músicos ousados. Cuja principal ousadia foi pregar que não podemos viver sem músicas que tocam o nosso coração.

domingo, 16 de agosto de 2009

O HPV

Tive a triste notícia de saber que uma amiga minha, uma pessoa próxima, teve uma infecção muito séria no útero por causa do papiloma vírus humano (HPV). Não vou entrar em detalhes, até porque quero preservar a identidade dessa pessoa, mas posso dizer que ela agora já recebeu atendimento, passa bem e está em recuperação.

A gente acha que doenças sexualmente transmissíveis é algo que nunca vai acontecer conosco. Que é coisa de gente promíscua e de mulheres da "vida". Não é. Essa menina é bem sossegada e certinha, porém foi se envolver com um tipinho meio cafajeste e o cara tava contaminado. No homem o vírus não tem nenhuma ação, portato eles nem sabem que estão contaminados, porém em nós mulheres ele faz muito estrago, podendo até gerar câncer de colo de útero. Portanto meninas, cuidado! Por mais que vocês já façam uso de pílula anticoncepcional, usem sempre camisinha, ainda mais se não conhecem o cara direito, pricipalmente se for a primeira vez que transa com o cara. A camisinha é o único método que irá prevenir outras doenças sexualmente transmissíveis. E vocês meninos, façam o favor de respeitarem a moça que irá dormir com vocês, nem que seja um caso de uma noite só. Usem a camisinha! Esse vírus é muito comum e vocês podem nem saber que estão contaminados. E se souberem, aí que tem que usar mesmo, em qualquer circunstância.

Posso até estar meio "noiada", como disse meu ginecologista quando fui tirar algumas dúvidas a respeito desse assunto, mas enfim, esses procedimentos tão simples foi a única coisa que ele me recomendou. Existe uma vacina contra o HPV. Eu não posso mais tomar, pois tenho 27 anos (a vacina é só até 26 anos), porém é uma boa idéia as meninas abaixo de 26 anos tomarem a vacina, principalmente se ainda não tiveram relações sexuais. Segundo o doutor, 70% das mulheres já entraram em contato com o vírus, mas a maioria apresenta formas mais brandas do vírus. Existe uma variedade grande de HPV, porém uns 4 ou 5 tipos realmente irão causar o câncer. Mesmo assim não é bom bobear.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Africanidades

Quando visitei as igrejas de Ouro Preto, passei mal. Aquela riqueza, as paredes cobertas de ouro, os anjinhos dourados, a prataria, os cristais, as Virgens Maria e etc, aquilo tudo me incomodava muito. Isso porque pra cada obra de arte coberta de ouro me passava pela cabeça a quantidade de escravos negros que morreram pra fazer aquilo. Aquele altar de riqueza, prometendo um lugar ao céu, cheirava a morte. Acredito que o caminho do céu não é banhado a sangue.Isso me faz totalmente solidária ao sofrimento dos negros, e acho que essa parte hedionda da história não deve ser ocultada.

Mas isso não serve de desculpa para impor a cultura africana, como vejo acontecendo nas universidades. Faz 2 semanas que me deparei com um cartaz na UFCar anunciando vagas para professor da disciplina "Africanidades". Esse argumento dos grupos de direitos dos negros de que se deve reparar séculos de maus tratos colocando cotas nas universidades e tornando a disciplina "Africanidades" obrigatória nos cursos de nível superior simplesmente não procede. Quer dizer então que se deve combater a imposição da cultura européia por séculos descendo goela abaixo as tais "Africanidades" !?!

Acredito que uma sociedade democrática está apoiada nos pilares da meritocracia e da liberdade de escolha. O vestibular tradicional já é uma celebração à meritocracia. Até onde sabia, não havia a menor distinção de cor, credo e condição social para se fazer a prova. A mesma coisa para ocupar as vagas oferecidas, ocupava a vaga quem tirava a maior nota e pronto. Agora por um pensamento deturpado, está se favorecendo uns em detrimento de outros. Tem vários grupos de discussão sobre cotas na internet e não vou me estender mais sobre o assunto.

Agora a questão das "Africanidades"... isso fere o direito de liberdade de escolha. E se eu não me interessar por cultura africana? E se eu não quiser aprender nada a respeito disso? Não posso trocar a disciplina "Africanidades" por "Orientalidades"? Porque afinal o orientais também são um povo subjugado pelos europeus, todos eles, chineses, japoneses, vietnamitas, hindus...Não posso trocar também por "Culturas Pré Colombianas"? Sou uma fanática por civilização Inca, acho totalmente fantástico! Tudo isso faz parte da história e tem tanto valor quanto as tais "Africanidades". Como disse no começo do post, me solidarizo com os negros e não tenho nada contra a cultura africana. Acho que isso tudo deve ser divulgado e posto à disposição de quem queira se interessar. A minha crítica é tão somente a imposição desses valores. E fico somente incrédula de ver vocês negros quererem reparar um erro do branco com outro erro mais grosseiro. Sejam superiores! Incentivem, mas não forcem a barra.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A parada gay perdeu a graça

Acho que em outra encarnação devo ter sido um vecão bem espalhafatoso, cheio das purpurinas. De tanto desmunhecar, devo ter pedido para nascer mulher na minha atual encarnação, e o pedido foi atendido. Mas mesmo sendo mulher, minha alma ainda é de vecão. Dizem que toda mulher tem um dia de travesti...bem, acho que para a que vos escreve dias de travesti não são um fato puntual, mas sim uma constante. Todos os dias são dias de travesti.

Essa introdução serve para explicar também meu fascínio pela parada gay de São Paulo. Minha primeira parada foi em 2002. Partia perto do shoping Paulista e chegava quase na praça da República, o percurso inteiro rachando o bico de tanto rir. Tinha os trios elétricos tocando "Macho Man", "I will survive", "Dancing Queen" e outros hinos bibas, era delirante. O mais legal era conhecer um monte de gays gente fina, com os quais me juntava para rebolar na avenida. E, last but not least, não era incomodada, molestada, ningém passava a mão na minha bunda, não era prensada no meio da multidão. Enfim, era muito sossegado e tranquilo, e tinha um final feliz. Mas infelizmente isso está cada vez no passado.

O evento triplicou de tamanho, virou algo gigatesco. E parece que não anda se resumindo em somente um punhado de bibas que querem se divertir e andar de mãos dadas com seus parceiros sem represálias. O público agora é majoritáriamente heterossexual, só que não são os héteros desencanados que nem eu, que só querem se divertir. É um pessoal que chega pra arrumar confusão, baixar o nível do evento. Não acreditei quando ano passado fui bolinada na parada gay. E não foi por uma lésbica. Aliás lésbicas são muito na delas, nunca sofri nenhum tipo de abordagem agressiva por parte delas, se os homens seguissem o exemplo das lésbicas ia ser muito melhor. Além desse fato lamentável, o número de participantes aumentou tanto que fica quase impossível seguir os trios elétricos sem ser prensado. É impossível soltar a franga e dançar ali. Presenciei muitas brigas também, envolvendo a polícia inclusive. E as brigas, adivinhem, eram a maioria entre marmanjos, nunca entre moças e bibas. O pior ainda estava por vir...No fim da festa tinha muita gente deitada e espalhada por toda a avenida. Só que não eram pessoas simplesmente alcoolizadas...as pessoas ali estavam completamente drogadas. Nojento.

Por essas e outras, esse ano a parada gay não vai me fazer a menor falta. Decidi viajar no feriado para Minas Gerais e não estou com a mínima dor na consciência. Enquanto a parada gay não voltar a ser como antes, o que acho difícil já que se perdeu o controle das coisas, permanece aqui a minha indiferença.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Meu dedão e eu

Tive uma leitura impressionante dias atrás. Era um livro infantil chamado "Meu dedão e eu", que orienta crianças a largar o hábito de chupar o dedo. Muito bem bolado. É daquelas coisas que você acha boba no começo, mas depois se surpreende. Quem quiser comprar "Meu dedão e eu" para seu filho que fica chupando o dedão, vale a pena. E mesmo que você seja solteiro e sem filhos, também vale a pena a curiosidade, porque você extrapola o problema do dedão para tentar abandonar outros hábitos nocivos. As principais lições do "Meu dedão e eu":

1- Em quais situações você chupa o dedão? (ou fuma um cigarro, ou qualquer outra coisa irritante)
2- O que você sente quando está chupando o dedão? Raiva, tristeza, alegria? Preste atenção nos seus sentimentos e tente identificar um padrão.
3- Agora tente ficar sem chupar o dedão. Pinte numa tabela o sol, se você ficou sem chupar o dedão de dia e a lua, se ficou sem chupar a noite. Combine com seus pais um sistema de recompensa se você ficou um dia sem chupar o dedão, 28 dias e 60 dias. Ou, se você é adulto, faça agrados a si mesmo caso consiga superar um hábito irritante.
4- Para evitar de ficar chupando o dedão, use uma luva
5- Identificadas as situações que levam ao hábito, tente quebrar o padrão com atividades diferentes. Por exemplo, se você costuma chupar o dedão à tarde assistindo televisão, experimente andar de bicicleta (eu, ciclista inveterada, particularmente não pensaria duas vezes em fazer a troca!!!!).

O melhor de tudo, o sistema ABC:

A- Ação: por que aquela ação ocorreu?
B- Sistema de crenças: como aquela ação foi processada?
C- Reação: como foi a reação?

Exemplo:

Ação: Tirei nota baixa em matemática

Sistema de crenças: "Eu sou um idiota, nunca vou conseguir me dar bem em matemática"
ou
" Não me dei bem agora, mas quem sabe pedindo ajuda não consiga?"

Reação: "Chupar o dedo"
ou
"Passear com o cachorro para arejar a cabeça. Depois pedir ajuda pro vizinho"

O que me chama atenção é o nosso sistema de crenças. Para uma mesma situação, é ele quem vai determinar como vamos reagir. Isso é uma prova cabal em que a história do Matrix não é de todo fora da realidade, muito pelo contrário. O mundo é como é porque nós o interpretamos assim. Sempre me perguntei se não vivemos numa realidade virtual criada por nós mesmos...

Não é viagem! É simplesmente "Meu dedão e eu".

sexta-feira, 13 de março de 2009

Você é macho?

Sempre existiu aquele papinho de que pra ser cabra macho tem que dar 2, 3, 4 numa mesma noite. Tem amigo meu me perguntando como é que a mulher avalia a performance. Não, ela não avalia nesse sentido, ela não está nem um pouco preocupada com o seu grau de macheza. Ela está preocupada com outras coisas meu chapa...

Hoje em dia as coisas estão muito fáceis. Não tem aquele constrangimento em beijar na boca em público. Não há dificuldades em se conseguir dar um amasso mais quente, comparado à época da vovó, onde no máximo se pegava na mão. Fazer sexo então, sem comentários. É ótimo que as coisas sejam assim, que as pessoas curtam o prazer pelo prazer, sem preocupações ou culpa. O problema é que isso gerou uma preocupação excessiva com desempenho e deixou-se de lado outros aspectos importantes.

Quando se fala em compromisso na frente de homens imaturos, é impresisonante como eles tremem nas bases. Fogem que nem diabo na cruz. Acho que os meninos ainda não se tocaram que o diferencial é justamente por aí. "Pintudos" tem de monte por aí, vulcões sexuais são fáceis de se achar. Isso não deslumbra mulher nenhuma. Agora a figura do príncipe encantado, do gentleman, isso é espécie em extinção. E mulher quer príncipe encantado sim senhor!

Com toda a evolução que aconteceu, as mulheres hoje são independentes, tem suas próprias opiniões e assumiram postos de trabalho que antes eram redutos masculinos. Isso assusta muitos caras, e eles não sabem o que fazer ou qual o seu papel na relação. Entendo a deles. O que eles precisam se tocar é que por mais que as meninas sejam descoladas, elas ainda sonham com o príncipe encantado. E que fazer esse papel nos dias de hoje não tem nada de errado. E o melhor: elas vão ficar muito impresionadas.

Seja macho! Peça sua companheira em casamento! O desafio de se ter uma mulher interessante, inteligente e independente é algo completamente instigante. Definitivamente não é pra qualquer um. Tem que ser muito macho pra encarar essa!

;)

domingo, 8 de março de 2009

Dia internacional da mulher 1- Não à igualdade entre os sexos !

Dia internacional da mulher- Feminista por feminista, essa que vos fala já foi pioneira em diversas atividades tradicionais de redutos masculinos. Quem me conhece sabe a quantidade de traquinagens que já fiz nessa minha louca e curta vida, a última inclusive foi dar perdido no meio do nada, em pleno território peruano. Não vou ficar fazendo apologia às minhas traquinagens, seria no mínimo falta de modéstia. Mas nunca existiu sujeitinha mais apta a queimar sutiãs em praça pública quanto essa magrela sem noção aqui.

Entretanto nesse dia internacional da mulher, escolhi ser do contra. Digo não à igualdade entre os sexos! Pode parecer absurdo, mas não é. Com essa história de emancipação da mulher, ambos homem e mulher entraram em crise de identidade. O pior é esse ranço da mulherada em querer competir com eles em tudo. É batalha perdida minhas caras. Porque eu acredito piamente nas diferenças entre os sexos. Minha convivência massiva com os seres do sexo masculino me faz atestar que elas sempre vão existir, então o melhor que fazemos é aceitar e aprender a conviver. E na boa, se não houvesse diferenças o mundo ia ser muiiiito chato.

E seguindo no assunto, com a crise de identidade, as mulheres já perderam noção do seu papel. Não sabem mais ser mulheres, e eu me incluo nisso. A gente fica tão acostumada a ser independente e forte que acaba rejeitando pequenas gentilezas provenientes do sexo oposto. Acha um absurdo ele se oferecer para carregar as sacolas de compras, ou de abrir a porta do carro, ou de pagar a conta. Recusa terminantemente a aceitar. Aí eles não se oferecem mesmo, então as moçoilas ficam se debatendo e perguntando porque não existe mais príncipe encantado. O negócio é que essas pequenas gentilezas não significa ameaça à tão sonhada indepedência e força e etc.

Com essa onda do sutiã queimado, perdemos um pouco o nosso rumo e o nosso lado feminino. É por isso que estou fazendo o meu "manifesto Amélia". Sim, minha meta é ser Amélia! Ninguém acredita, mas é isso. Quero passar mais tempo cuidando da casa. Quero me maquiar e ser fútil. Quero, acima de tudo, ser feminina, porque ultimamente esse direito tem sido negado. A história de independência e etc já encheu o saco. Que saco!

Nesse dia internacional da mulher estou somente mudando o foco da reflexão. Nada de levantar bandeiras. Que tal ir pelo oposto e baixar a bola?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Contra o politicamente correto

Recebi um texto de um amigo meu, o Subaco, defendendo o trote nas universidades. Defendendo !? Sim, defendendo! Eu também defendo, não matando o bixo e nem derrubando ácido, tá ok. Agora o que irrita é que por causa de alguns fatos isolados realmente lamentáveis, ficou aquele ranço nas universidades de proibir geral o trote. As razões para apoiar o trote estão no blog do Subaco www.subalalaica.blogspot.com , ele explica melhor que eu. Isso que está acontecendo nas universidades é parte da conspiração do politicamente correto. Assim como as campanhas de combate ao fumo. Assim como os ecochatos. Assim como os naturebas-xiitas que tentam te convencer a trocar um bife por um punhado de legumes.

O politicamente correto já encheu o saco! Ninguém agora pode ser o que é. Existe um padrão de comportamento exigido pela sociedade que está dando menos vazão a atos espontâneos. A liberdade de expressão e de escolha está sendo violada pelo politicamente correto. As pessoas estão ultrapassando o direito de escolha do outro ao tentar impor as suas opiniões como se fossem verdadeiras, sob a bandeira do politicamente correto. Se alguém quer fumar e ter câncer, o problema é dele. Agora ter alguém no pé 24 h por dia dizendo que o cigarro faz mal é uma falta de respeito danada ao direito de escolha do outro.

Agora nenhum pequeno deslize é tolerado! E isso é tão chato! Porque o gostoso da vida são os pequenos deslizes. Um sorvete enorme de chocolate. Uma picanha com gordura. Um porre. Não que se deva cometer deslizes sempre, mas um ou outro pequenininho é o que torna a vida mais gostosa. Sem esses pequenos atos parece que as coisas funcionam de um modo mecânico.

Porque será que muitos estrangeiros curtem o Brasil? Pricipalmente aqueles provenientes de países anglo-saxônicos, que tem uma cultura muito metódica? Porque a cultura de países latinos como o nosso não leva a vida muito à sério. Curtimos celebrar, fazer festas, rir alto, contar piadas. Coisas que lá não são coisas muito toleradas.

Por isso aqui vai o meu manifesto contra essa praga do politicamente correto que se alastra para todos os lados ! Não se deixem levar por essa onda!

domingo, 12 de outubro de 2008

Fumaça- Xiitas

Está rolando uma espécie de cruzada anti fumo por aí. Já não se pode mais fumar em lugar nenhum. E é só tirar um cigarrinho da bolsa que você é fuzilado pelo povo...Não fumo, nunca fumei, sei que o cigarro causa malefícios coisa e tal. Sou entusiasta dos esportes, beirando o vício. Sempre gostei de um bom arrozinho com feijão pra comer no dia a dia, meu estômago naturalmente não tolera muita porcaria gastronômica. Ótima cadidata a ser uma fumaça-xiita. Mas essa onda do politicamente correto tá enchendo o saco. Não pode isso, não pode aquilo, que pé no saco.



Que a fumaça do cigarro é cancerígena, não tenha dúvidas. Que ninguém é obrigado a aspirar fumaça de cigarro contra a vontade, isso é óbvio. Que é louvável a proibição do fumo em locais fechados, como ônibus, aviões, casas noturnas, escritórios, não dá nem pra discutir! Só que essa cruzada do politicamente correto já tá ultrapassando os limites do razoável. Em uma grande montadora foi proibido o fumo em todas, mas todas as dependências da fábrica, independente de ser local fechado ou não. Ou seja, se o cara quiser fumar, vai ter que passar o crachá na catraca e fumar do lado de fora. Com desconto no banco de horas dos minutos que ele perder fumando. É engraçado isso, hoje todo mundo fala em diversidade, no direito das minorias e aquele papo furado de sempre. Será que não poderia ter um mísero fumódromo na área externa da empresa?



Assim como é solicitado que os fumantes respeitem quem não fuma, o contrário deveria também válido. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Deveria ser respeitado a liberdade de escolha de cada um, sem prejudicar o grupo. Isso é ser civilizado. Se alguém quer ter câncer de pulmão voluntariamente, que arque com as consequências. Só não precisa ter uma cambada de chatos buzinando no ouvido que cigarro faz mal. Quem fuma sabe disso.

Mundo civiizado é isso, respeito pela individualidade do outro. Se eu quiser fumar, problema meu. A mesma coisa é válida para os natureba-xiitas. Desde quando é pecado me deliciar com um big mac? Prefiro morrer amanhã empanturrada de cheddar mcmelt e sudae do que ser obrigada a passar o resto da minha vida comendo que nem passarinho uma comida insípida. Vou saborear os prazeres da vida sem culpa.

:)